
Eu sou uma chama incandescente, descontrolada, totalmente guiada por meus desejos e instintos.
Sou escrava deles. E sou porque assim quero ser. E sou porque minha maior satisfação é deixar-me ser guiada por eles.
Assim sou porque me sinto completa e afortunada quando a lascívia da minha’ alma é concretizada através de meus atos.
wasn’t born to lose you. I want you, so bad. ♥
Taí. Eu não quero saber. Eu não quero saber o que é possível e o que não. Eu não quero saber o que é sensato. Muito menos o que é certo ou errado.
Tudo aconteceu tão fora de ordem e lugar…mas, não é assim que é a vida, afinal? Indomável. Imprevisível. Impossível de se controlar ou prever. E é justamente neste ponto, neste vórtice inexorável que habita sua beleza selvagem… a vida é uma vadia infrene.
E eis que algo aconteceu. Nossos olhares se cruzaram. Inapropriado. Proibido. Não agora. Não agora em tempos de recomeços e reconstruções.
Nos tocamos. Toque leve e quente como o veludo, doce e lento como o mel. Eletrizante, inflamável. Não agora. Oh, Deus..não agora.Quero deixar tudo fluir, tomar o rumo certo. Tudo deve permanecer como sempre esteve. Mas qual o rumo correto, afinal? Tudo o que é sólido se desmancha no ar.
Se fossem olhares apenas, mas nossas almas se encontraram. Numa daquelas colisões transcedentais, mágicas, estupidamente fantásticas, aflitas, urgentes. Uma verdadeira catástrofe.