domingo, 7 de junho de 2009

O Rosé da Maison Veuve Clicquot ...

  • Porque você não namora? é essa frase que vem me atormentando nesse mes de terror aos solteiros. Eu ja respondi porque não quero namorar em um post antigo... as pessoas continuam indignadas...Poxa.Eu não namoro porque eu amo ouvir essa pergunta,e alias nós estamos loucos para namorar mas a esposa dele não aprova a idéia... Sem contar que prefiro o glamour de ser solteira e fim de papo.Eu sei que um relacionamento pode ser bem glamuroso também,mas o glamour de um namoro dura algumas semanas apenas e...
  • Não há amor que resista ao fim do glamour. Quanto falo esta palavra, não estou pensando na revista Wallpaper e nem na vogue ,nem na "São Paulo Fashion Freak". Cada um tem sua própria noção de glamour.
  • Para mim, levar uma vida glamourosa significa apenas ouvir o disco do chico buarque tomando café, dançar dentro de casa, folhear juntos revistas antigas e falar sobre o livro que está lendo. Tem coisa mais glamourosa do que sentar com o boff em um café e trocar teorias malucas sobre o mundo, os dois maravilhosamente bem vestidos (com tênis velho e muito estilo)? Eu acredito que não.
  • Se essas coisas começam a acabar...fico pensando em separar. A vida é muito chata sem glamour. E namoro e casamento fazem parte da vida, como se sabe.
  • É muito mais fácil ter glamour quando a gente está sozinha(Eu curto ser solteira pô). Solteiros, vamos a festas com um grupo de amigos loucos e nos perdemos de táxi[fazendo a Angelica ], criamos elegantes mesas da tristeza (com pessoas inteligentes e melancólicas, tomando café com conhaque e fumando marlboro) e frequentemente dizemos a frase: "A minha vida daria um ótimo seriado de TV." Quando eu digo isso, mesmo se tudo estiver por um fim, pode ter certeza de que estou feliz. Feliz por quê? Ora, por que estou levando a minha vida com glamour...
  • Se você casa ou namora e pára de se empolgar com coisas como encontrar amigos na rua e não fica mais triste junto com o boff ouvindo musica melacueca, o amor acaba. Os seres humanos possuem uma carga genética que os faz pensar que, passado um tempo, aquela pessoa é dela e pronto. Acontece que ninguém é de ninguém (oba!). Esse gene faz com que a gente ligue o foda-se quando se apaixona. "Eu estou amando, então, foda-se." E, aos poucos, você vai abandonando as mesas da tristeza, os almoços de domingo e começa a ouvir do seu boff um "hum hum" quando você conta que comprou um antigo disco de seila quem chiquérrimo e pergunta se ele quer escutar. Tem coisa mais triste que ouvir música sozinha enquanto a outra pessoa vê televisão? Tem coisa mais triste do que viver com alguém que não vai ver [The Big Ben Theory http://www.youtube.com/watch?v=iLQ9PPS3s34] com você? Eu acredito que não. Prefiro ficar sozinha embaixo do cobertor tomando capuccino e falando glamourosamente com meu melhor amigo no telefone do que ter que conviver com a absoluta falta glamour.
  • É assim mesmo. O amor acaba quando acaba o glamour. E aí a gente precisa chorar com uma ótima trilha sonora e gritar que vai cortar os pulsos em X! Se separar. E recuperar o glamour que traz a alegria de viver, é claro.

Sugestão do dia, para ter um glamouroso dia 12 de junho com seu "amor"...

  • Para o Dia dos Namorados, a Veuve Clicquot está vestindo o seu champagne rosé com o elegante e cheio de glamour Ice Dress. Elaborado com um material de alta tecnologia, o Ice Dress alcança o gargalo da garrafa e é finalizado com uma fita amarela pespontada. Outro detalhe que vai chamar a atenção dos românticos é a dupla etiqueta em couro: amarela para ele, rosa para ela. Este presente pode ser personalizado com um cartão “Love Forever”. Basta assinar e inserir em uma das etiquetas.
  • Para os românticos inspirados, Veuve Clicquot também incluiu um cartão em branco para que essa “mensagem na garrafa” seja enviada pelo do correio, deixada na porta de casa ou entregue na mesa de um casal apaixonado, é uma interpretação moderna de uma carta de amor.
  • O Ice Dress é o presente perfeito para aqueles que gostam de celebrar com champagne ao ar livre e querem ficar seguros de que a garrafa vai estar na temperatura correta por até duas horas. A Veuve Clicquot foi inovadora ao comercializar pela primeira vez um Champagne Rosé em 1775 e volta a fazer história com o re-lançamento deste estilo.
  • O Rosé da Maison Veuve Clicquot é um vinho delicioso e frutado, sua magnífica cor adiciona um toque ousado a esse champagne que deve ser apreciado com uma jóia.
  • Preço Sugerido: R$280,00 Será vendido nas melhores lojas de vinho do Brasil . [imagem no começo do post]
  • Espero que eu tenha um namorado glamouroso que me de uma garafinha de Rosé da Maison Veuve clicquot...[Aiiii sim,vale a pena namorar com o camarada, "caso contrario continuo encalhada!"]
  • (que não seja imortal posto que é chama... mais que seja glamouroso enquanto dure) by Perla taboada².

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Loucura ,loucura ,LOUCURA...

  • “A loucura é um simples desarranjo, uma simples contradição no interior da razão, que continua presente”.
  • Estava um pouco reclusa esses tempos então resolvi alugar filmes e analiza-los enquanto assistia...estar sozinha me deixa louca! precisava me ocupar ...
  • Não sou psicóloga. Mesmo que as vezes acredite que seja. Deve ser loucura minha isso. Também não sou estudiosa do tema. Apenas curiosa. Mas, o fato é que a loucura, em todas as suas formas, espanta-me na mesma proporção que me encanta.
  • Pensei nisso dias atrás, após uma visita ao Hospital Tereza Perlatte [que fiz na minha folga dessa semana ]. O Tereza Perlatte é o "Sanatório" de Jau. Já ao lado do portão de entrada, uma senhora, sentada no chão, toda nua, deu-me uma espécie de boas vindas. No interior, um grito aqui, um cumprimento diferente ali mas, de resto, tudo “normal”, como numa qualquer instituição médica. Com alguns conversei no pátio, contam histórias interessantes que cheguei a acreditar. Segundo os profissionais do local, alguns mais “louquinhos” ficam nos quartos, “fazendo coisas que até Deus duvida”.
  • Sei lá eu se Deus frequenta o Tereza Perlatte. Mas, o fato é que a loucura no cinema sempre funcionou bem. E como o cinema tem a incrível capacidade de, por exemplo, fazer que torçamos para que um determinado vilão mate uma porrada de gente, também nos pegamos torcendo para que algum maluco cometa um monte de atrocidades na fita. Quem aqui não se mexeu na cadeira e se deliciou com as insanidades do Coringa de Heath Ledger?
  • Na verdade, os heróis são, na maioria, muito chatos. Tão certinhos que chegama irritar-nos. E talvez o fato de sabermos que no final o fortão vai mesmo salvar a mocinha dos braços do psicopata nos acalente. Mas, claro, nem sempre é assim. Excetuando o primeiro Silêncio dos Inocentes, onde já começa preso, o doutor Hannibal sempre dá um jeito de escapar, e ainda jantar o vilão do filme, quase sempre, pasme, um policial a fim de por fim em suas doiduras. E nos deliciamos com ele.
  • O personagem Patrick Bateman tinha mesmo que enlouqucer, conforme aconteceu em O Psicopata Americano[filme incrivel]. Era um empresário dos anos 80, da tal geração yuppie, e adorava músicas do Phil Collins. Ai, até eu. Mas, não é dele que quero tratar. E nem de Leatherface, aquele idiota de O Massacre da Serra Elétrica[detestei]. Melhor falar de dois dos mais interessantes malucões que a sétima arte nos deu. O primeiro é Norman Bates, um personagem que só poderia ter saído de um filme de Alfred Hitcock. Norman foi, provavelmente, o grande psicopata do cinema, e até hoje inspira muitos outros (até o Beiçola, de A Grande Família tem muito dele, principalmente no ato de vestir-se com as roupas da falecida mãe e assumir a sua personalidade). E a história de Psicose é simples: uma mulher, depois de dar o golpe no chefe, foge com a mala de grana. Para fugir da polícia em seu encalço, pega uma antiga estrada - praticamente sem trânsito após a construção da nova rodovia, e escolhe para descansar justamente o Motel Bates, dando de cara com Norman. Hitcock, como sempre, sabe conduzir as nossas emoções, e a cena em que a moça é apunhalada no chuveiro é simplesmente genial, e uma das mais copiadas e admiradas de todos os tempos.
  • Outro adorável louco é Jack Torrance. Interpretado por Jack Nicholson, um mestre em interpretar desajustados, e dirigido por Stanley Kubrick (talvez o mais loucos dos cineastas), O Iuminado conta a história de um homem que vai enloquecendo aos poucos, se tornando perigoso, agressivo. Kubrick dirige seus filmes com mão de ferro, de forma absolutamente autoral (tanto que virou sinônimo: “este filme é bem Kubrick), e a atuação de Jack Nicholson é deslumbrante e assustadora.
  • Claro, as ciências que estudam esses fenômenos da mente talvez não concordem com a visão do cinema. Philippe Pinel (outro que virou sinônimo: “aquele cara é meio pinel) mudou o entendimento de loucura anexando à razão, separando o louco do criminoso. Ja Heggel talvez tenha inspirado Renato Russo, de quem roubei o título deste texto ao dizer que “a loucura é um simples desarranjo, uma simples contradição no interior da razão, que continua presente”.
  • (Sugestão do dia: ouça Shine On A Crazy Diamond, de Pink Floyd, composta em homenagem ao fundador da banda, Syd Barret, que havia enlouquecido.)

terça-feira, 19 de maio de 2009

Amor em tempos de ceticismo

Pirando num livro de drs cowan/kinder. Se alguém o fosse descrever, talvez dissesse “é um livro de auto ajuda no amor”; e essa seria uma definição que muito provavelmente me afastaria desse livro. Porque eu sinto que falar bem de amor é algo quase impossível nos dias de hoje. Porque as últimas coisas que eu li sobre esse tema não me trouxeram nada de novo e eu achei sacal aquele amontoado de lugares-comuns superficiais, e fez com que lá no meu íntimo eu considerasse esse papo bem chato e irrelevante. É um assunto óbvio. E conseguir olhar diferente pra algo óbvio é bem difícil. Mas eis que me deparo com esse livro, que é o relato de mulheres inteligentes que são "viciadas"em relacionamentos frustrantes, mostra táticas e modos de lidar com as situações amorosas em geral e com os homens em particular. E é aí que a coisa fica mais intensa. Eles se dedicam a decifrar a personalidade dos homens e mulheres, numa viagem psicológica através dos pequenos atos e pensamentos e aspirações românticas de cada um. Tô no comecinho, mas já fui fisgada. Este livro me caiu nas mãos por meio de uma amiga de trabalho psicologa, que compartilha comigo não somente o gosto por coisas desse tipo mas também a sensação de que eles, os livros, devem correr mundo e passar por pessoas diferentes; e ainda a mania de grifar frases e sentenças que chamam a atenção. Contei a ela que sempre me senti meio culpada por isso, por sublinhar e fazer anotações nos rodapés de todos os livros que realmente me tocam. Achava que podia os estar estragando, maculando com meus próprios pensamentos os escritos de outro alguém, ou pior: condicionando o próximo leitor a prestar atenção em coisas que eram importantes só para mim. E, ao contá-la isso, me dei conta de um medinho lá no fundo. Grifar nos revela. Ela concorda, mas não acha perigoso. Acha que grifar nos revela de algumas maneiras que abrem outras perguntas. Eu vou ler este livro na vibe dele, sem pressa. Parando de vez em quando e fechando a página pra ficar olhando pro nada. Ela também lê com calma; volta umas páginas, escreve partes num pedaço de papel e guarda na carteira. Em tempo: o livro se chama “Mulheres inteligentes escolhas insensatas".